Não! Não deixei de crer em Jesus nem de segui-lo apesar da afirmação acima. Diferentemente disso, manifesto somente minha reprovação a inabalável construção capitalista sobre o maior evento da humanidade: o nascimento de Jesus Cristo. O tal tem sido praticamente esquecido, a não ser nas igrejas, pela maioria das pessoas do mundo, que preferem construir uma imagem de esperança, em um único período do ano, sobre a figura de um “santo” cuja história é obscura e marcada por adaptações mercadológicas, e que não oferece nada além de um “presente”, algo como uma iniciação ao mundo materialista e utilitarista de hoje que deixa de lado o sentido eucarístico (de comunhão) da festa. O famoso e badalado papai-noel, o “bom velhinho”, nada a tem a oferecer senão um grande sentimento de frustração para aqueles que não podem ser contemplados nessa data, por viverem na linha da miséria em várias partes do mundo. Além das dores e angústias causadas pela situação em si, também tem de suportar o sentimento de terem sido proteladas por não serem “bons meninos”, por não serem dignas.
Neste natal diga “NÃO” ao São Nicolau, ele não é nada, não é ninguém, nem é capaz de fazer com que sonhos infantis tornem-se realidade. Neste natal diga: Maranata! Para que Jesus traga conforto e consolo a todos os que choram, para que ele sacie os que estão famintos e os que tem sede de justiça, e que, com o apoio de sua Igreja, glorifique o nome do Pai em obras que vão além de palavras e de “boas intenções” cristãs. Porque, afinal, a Igreja não está isenta de sua culpa de não divulgar e promover ações reais e palpáveis, que suprissem a necessidade dos povos em levantar ídolos para si.
Mas, deixemos de lado pessimismo, pois, quero lhe desejar votos de um excelente natal, onde todos possamos agir mais e falar menos. Onde a pessoa de Cristo seja vista em nossos atos de fraternidade, solidariedade, retidão, integridade e até de cuidados com nosso planeta. Num mundo onde as pessoas sejam mais valorizadas que as coisas, e que sejam dignas de valor pelo que são e não pelo que tem. Enfim, que possamos amar e ser amados, conquistar com esforço, cair e levantar, sem jamais perder a esperança de que dias melhores virão com Cristo, nosso Senhor e Salvador, aquele que é digno de toda honra, todo louvor e toda a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.
Neste natal diga “NÃO” ao São Nicolau, ele não é nada, não é ninguém, nem é capaz de fazer com que sonhos infantis tornem-se realidade. Neste natal diga: Maranata! Para que Jesus traga conforto e consolo a todos os que choram, para que ele sacie os que estão famintos e os que tem sede de justiça, e que, com o apoio de sua Igreja, glorifique o nome do Pai em obras que vão além de palavras e de “boas intenções” cristãs. Porque, afinal, a Igreja não está isenta de sua culpa de não divulgar e promover ações reais e palpáveis, que suprissem a necessidade dos povos em levantar ídolos para si.
Mas, deixemos de lado pessimismo, pois, quero lhe desejar votos de um excelente natal, onde todos possamos agir mais e falar menos. Onde a pessoa de Cristo seja vista em nossos atos de fraternidade, solidariedade, retidão, integridade e até de cuidados com nosso planeta. Num mundo onde as pessoas sejam mais valorizadas que as coisas, e que sejam dignas de valor pelo que são e não pelo que tem. Enfim, que possamos amar e ser amados, conquistar com esforço, cair e levantar, sem jamais perder a esperança de que dias melhores virão com Cristo, nosso Senhor e Salvador, aquele que é digno de toda honra, todo louvor e toda a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.