I Cr 16. 25,26 – “Porque grande é o Senhor, e mui digno de ser louvado, e mais tremendo é do que todos os deuses. Porque todos os deuses das nações são vaidades; porém o Senhor fez os céus” (cf. Sl 96.4,5).
Lembro-me de ter ligo alguns artigos de cientistas que afirmam que a ciência e a fé podem coexistir sem conflitos, uma vez que são conceitualmente distintas, caminhando em direções diametralmente opostas. A ciência tem como objeto de estudo o mundo natural, o concreto. A fé não carece de provas ou não as busca para existir. É uma convicção em algo que não se viu, mas, ouviu-se e apreendeu-se de forma transcendente, que se confirma histórica e experiencialmente na vida dos que a vivem, orientada por preceitos compreendidos na Bíblia Sagrada (não vou considerar outras crenças aqui).
Lembro-me de ter ligo alguns artigos de cientistas que afirmam que a ciência e a fé podem coexistir sem conflitos, uma vez que são conceitualmente distintas, caminhando em direções diametralmente opostas. A ciência tem como objeto de estudo o mundo natural, o concreto. A fé não carece de provas ou não as busca para existir. É uma convicção em algo que não se viu, mas, ouviu-se e apreendeu-se de forma transcendente, que se confirma histórica e experiencialmente na vida dos que a vivem, orientada por preceitos compreendidos na Bíblia Sagrada (não vou considerar outras crenças aqui).
Um exemplo clássico de conflito entre ciência e fé, encontra-se no relato bíblico da criação. O big-bang, representante incondicional da razão, arvora-se hoje como única realidade possível para tal evento. Interessante que, para a Bíblia, pouco se dá a respeito desta hipótese. Neste caso, os que andam pela fé não devem ver nisso motivo para confronto, pelo fato da Bíblia afirmar unicamente que Deus “fez” o universo sem tentar explicitar de forma alguma “como” isso ocorreu. Certamente e, com efeito, que a Bíblia não pode ser, portanto, um livro puramente histórico, ou científico, ou de propriedades comprobatórias para teses acadêmicas. Seu objetivo não é ser exato em seus números – algo que todos os céticos gostam muito de criticar, – nem muito menos comprovar a existência e os atributos de Deus.
O Cristianismo vive “em Deus e para Deus”, por meio da fé na ressurreição de Jesus Cristo. A vivência desta fé e seus resultados são suficientes para que as dificuldades bíblicas (aquelas questões que não obtiveram uma resposta satisfatória em fontes históricas, etc) e a crítica dos ateus não sejam relevantes a ponto de silenciá-lo. Assim como, pelo fato de não ser objeto de nossa idolatria, quem vive pela fé não deve discutir coisas que a ciência conseguiu comprovar de fato (a não ser que seja um cristão cientista inconformado). A fé não precisa da ciência e vice-versa.
Enfim, a ciência nutre (ou tenta nutrir) a necessidade de quem vive o ideal de Nietzsche e, a fé, segue seu caminho comprobatório na experiência pessoal de cada um dos que optam em crer que "existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia" (Shakespeare); daqueles que não se satisfazem com hipóteses, mas, que estão certos de que a explicação de um universo tão bem arquitetado, bem como tudo o que nele há, carece de um Excelso Autor. Por isso “grande é o Senhor (...) o Senhor fez os céus”.