quarta-feira, setembro 09, 2009

QUEM É DEUS?

Para esta resposta vamos ler o texto que se encontra em Ex 3.13,14:

"Disse Moisés a Deus:Eis que, quando eu vier aos filhos de Israel e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós outros; e eles me perguntarem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? Disse Deua a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós outros".

O nome de Deus (Iahweh), como relata o texto, provém do verbo SER da língua hebraica e em si mesmo tem características não somente de identificação pessoal, mas, também de caráter revelatório em um sentido mais amplo (Wolff). Para uma boa compreensão podemos traduzir a fala de Deus como: "Eu sou o que eu me revelar". A partir daí, tendo o relato bíblico como base, percebemos que Deus se revelou como:

Criador dos céus e da terra, um Deus que amou sua criação e não a destruiu apesar de seu direito, e que escolheu um povo e não permitiu que este morresse de fome, mas permitiu que fosse escravo no Egito;

Como o Deus que ouve o clamor de seu povo e mostra seu domínio sobre todos os elementos da natureza (10 pragas do Egito) e sobre o homem, decidindo quem morre e qeum vive;

Ele é aquele que é coluna de fogo para guiar durante à noite, e coluna de fumaça para aliviar seu povo do sol ardente, é aquele que abre o Mar Vermelho, que é a bandeira de seu povo, escudo e broquel. É também aquele que lança os inimigos de seus escolhidos no mar;

É Deus zeloso e ciumento que exige perfeição para seus escolhidos, o que determina seus estatudos, estabelecendo e removendo reinados;

O Justo Juíz, mas também é socorro bem presente na hora da tribulação;

Aquele que não pouparia seu próprio Filho por amor de seu povo, mesmo que estes fossem ainda pecadores.

Portanto, Deus é absolutamente singular e ambíguo, totalmente poderoso e paradoxal para fazer tudo conforme sua vontade. Conhece todas as coisas e está em todos os lugares, pois não criou algo que estivesse além de seu domínio.

Deus é, enfim, aquele que se revelou, que ainda se revela e que continuará se revelando, é o “totalmente outro”, inominável e indefinível que não pode ser apreendido pela limitação humana naquilo que ainda não revelou.