I. A Natureza do Pecado
Conceito
“Pecado é a não conformidade com a lei moral de Deus quer em ato, disposição ou estado” (Strong).
É contrário à natureza moral de Deus nos sentimentos e tendências, e em nossas atividades exteriores; Por isso, tanto a disposição quanto o estado do ser, está em inconformidade com a santidade divina, não somente o ato.
a. O pecado é obra de um agente racional e voluntário;
2 Samuel 24.10 - “Sentiu Davi bater-lhe o coração, depois de haver recenseado o povo, e disse ao Senhor: Muito pequei no que fiz; porém, agora, ó Senhor, peço-te que perdoes a iniqüidade do teu servo; porque procedi mui loucamente”.
b. Faz parte da natureza do homem e domina sua vontade de fazer o que é reto;
- Deus pune pecadores e não o pecado; o ato, a disposição e o estado não estão separados de quem os pratica.
Romanos 7.15-20 – “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. 16 Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. 17 Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. 18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. 19 Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. 20 Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim”.
- O pecado, portanto, é um estado do ser. Ele é visto:
Nos pensamentos e sentimentos (“maus pensamentos” – Mt 15.19; “mau coração” – Hb 3.12);Nos estados ou condição da alma (“mas o pecado... despertou em mim... toda concupiscência” – Rm 7.8);Na alma mesmo antes da consciência de sua existência (“vindo o mandamento reviveu o pecado, e eu morri” – Rm 7.9,10);Como uma força permanente ou reinante no indivíduo (“o pecado reinou na morte” – Rm 5.21; “Não reine, portanto o pecado em vosso corpo mortal” – Rm 6.12);Na ignorância e na omissão (“Israel pecar por ignorância” – Lv 4.14)No juízo comum da humanidade (Rm 1.18-32); entre outras possibilidades.
Romanos 7.24 – “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte”?
- Um estado ou uma disposição, portanto, são pecados mesmo sem que se pratique o ato.
Mateus 5:28 - “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”.
Concluindo esta primeira parte, lembremos que o menino que odeia seu pai não pode transformar o seu ódio em amor por um simples ato de vontade; mas nem por isso é inocente! Por isso dizemos que todo pecado é voluntário, pois, surge diretamente da vontade, ou indiretamente a partir dos sentimentos e desejos perversos que por si mesmos originaram a vontade.
II. A Fonte do Pecado
“Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8.44).
Gênesis 3.1-7 – “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2 Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, 3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. 4 Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. 6 Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. 7 Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”.
O curso da tentação resultante da queda de Adão e Eva, tendo como conseqüência a entrada do pecado no mundo, segue os seguintes estágios:
Satanás apela para os desejos carnais dos inocentes, também sugerindo que eram dominados por Deus.
3.1 - “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim”?
Astuciosamente, a serpente dá ênfase à limitação imposta por Deus.
Satanás nega a veracidade de Deus, alegando seu ciúme que os colocava em situação de dependência.
3.4,5 – “Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”.
Após a queda, “o tentador não mais necessitava de estimular o prosseguimento do pecado. Tendo envenenado a fonte, a correnteza naturalmente seria má”.
3.6 – “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu”.
I Coríntios 15.21,22 – “Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo”.
A fonte do pecado, portanto, não está em Satanás e sua obra de tentação. Mas, a concupiscência do coração humano em jamais aceitar a sua condição, que está na sua mortalidade e incapacidade de superar muitos tipos de limites. O homem não aceita a sua incapacidade intelectual para dar respostas plausíveis a respeito dos mistérios do universo, sequer pode responder tudo acerca de si mesmo; o homem não aceita que sua vida tenha um fim, ou que não possa ter tudo que deseja. O homem não suporta a idéia de que precisa depender de outro, o que faz com que ele rejeite a Deus e a sua Palavra. Isso resume o significado do pecado sobre o gênero humano.
Conceito
“Pecado é a não conformidade com a lei moral de Deus quer em ato, disposição ou estado” (Strong).
É contrário à natureza moral de Deus nos sentimentos e tendências, e em nossas atividades exteriores; Por isso, tanto a disposição quanto o estado do ser, está em inconformidade com a santidade divina, não somente o ato.
a. O pecado é obra de um agente racional e voluntário;
2 Samuel 24.10 - “Sentiu Davi bater-lhe o coração, depois de haver recenseado o povo, e disse ao Senhor: Muito pequei no que fiz; porém, agora, ó Senhor, peço-te que perdoes a iniqüidade do teu servo; porque procedi mui loucamente”.
b. Faz parte da natureza do homem e domina sua vontade de fazer o que é reto;
- Deus pune pecadores e não o pecado; o ato, a disposição e o estado não estão separados de quem os pratica.
Romanos 7.15-20 – “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. 16 Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. 17 Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. 18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. 19 Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. 20 Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim”.
- O pecado, portanto, é um estado do ser. Ele é visto:
Nos pensamentos e sentimentos (“maus pensamentos” – Mt 15.19; “mau coração” – Hb 3.12);Nos estados ou condição da alma (“mas o pecado... despertou em mim... toda concupiscência” – Rm 7.8);Na alma mesmo antes da consciência de sua existência (“vindo o mandamento reviveu o pecado, e eu morri” – Rm 7.9,10);Como uma força permanente ou reinante no indivíduo (“o pecado reinou na morte” – Rm 5.21; “Não reine, portanto o pecado em vosso corpo mortal” – Rm 6.12);Na ignorância e na omissão (“Israel pecar por ignorância” – Lv 4.14)No juízo comum da humanidade (Rm 1.18-32); entre outras possibilidades.
Romanos 7.24 – “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte”?
- Um estado ou uma disposição, portanto, são pecados mesmo sem que se pratique o ato.
Mateus 5:28 - “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela”.
Concluindo esta primeira parte, lembremos que o menino que odeia seu pai não pode transformar o seu ódio em amor por um simples ato de vontade; mas nem por isso é inocente! Por isso dizemos que todo pecado é voluntário, pois, surge diretamente da vontade, ou indiretamente a partir dos sentimentos e desejos perversos que por si mesmos originaram a vontade.
II. A Fonte do Pecado
“Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (João 8.44).
Gênesis 3.1-7 – “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2 Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, 3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. 4 Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. 6 Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. 7 Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si”.
O curso da tentação resultante da queda de Adão e Eva, tendo como conseqüência a entrada do pecado no mundo, segue os seguintes estágios:
Satanás apela para os desejos carnais dos inocentes, também sugerindo que eram dominados por Deus.
3.1 - “É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim”?
Astuciosamente, a serpente dá ênfase à limitação imposta por Deus.
Satanás nega a veracidade de Deus, alegando seu ciúme que os colocava em situação de dependência.
3.4,5 – “Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”.
Após a queda, “o tentador não mais necessitava de estimular o prosseguimento do pecado. Tendo envenenado a fonte, a correnteza naturalmente seria má”.
3.6 – “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu”.
I Coríntios 15.21,22 – “Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo”.
A fonte do pecado, portanto, não está em Satanás e sua obra de tentação. Mas, a concupiscência do coração humano em jamais aceitar a sua condição, que está na sua mortalidade e incapacidade de superar muitos tipos de limites. O homem não aceita a sua incapacidade intelectual para dar respostas plausíveis a respeito dos mistérios do universo, sequer pode responder tudo acerca de si mesmo; o homem não aceita que sua vida tenha um fim, ou que não possa ter tudo que deseja. O homem não suporta a idéia de que precisa depender de outro, o que faz com que ele rejeite a Deus e a sua Palavra. Isso resume o significado do pecado sobre o gênero humano.