sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Sal da terra

“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens” (Mt 5.13).

O sal tem duas aplicações básicas: temperar e conservar. Ele dá sabor ao alimento, tornando-o agradável ao paladar;  e ele também preserva vários tipos de alimento contra sua degradação natural.

Como sal da terra, devemos fazer a diferença onde quer que estivermos. Não podemos seguir a inércia do mundo, vivendo uma vida desagradável, sem sentido e sem sabor.

Ao mesmo tempo devemos evitar, pelo nosso testemunho prático, esforço e opinião, que a degradação da moral humana exploda em um crescimento ainda pior do que o de hoje.

O sal tempera, mas, também arde um bocado. Será que a Igreja hoje é sal que tempera e preserva, ou será que fomos seduzidos, juntamente com o mundo, por um edonismo e materialismo velados?

"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto". Rui Barbosa.