terça-feira, abril 27, 2010

Espiritualidades em busca de sujeitos

Fiz uma leitura do texto “Comércio do Sagrado: origem e explicações”, do Pr. Dionísio Oliveira da Silva, e conclui que temos pensamentos bem parecidos sobre a "espiritualidade" dos pregadores midiáticos. Essa espiritualidade aparentemente deseja um novo bezerro de ouro, que represente a preferência de um povo em manter-se escravo de suas conveniências, em vez de estar livre como povo autônomo, mas, com o compromisso de servirem a Deus, a seus semelhantes e a terra. Ao idolatrarem o materialismo passam a limitar a divindade, a espiritualidade, para que não haja a necessidade de compromisso com o divino nem com o semelhante.

Ao abordarem a fé cristã desta forma, os pregadores televisivos principalmente, criaram um culto velado ao mercado, com práticas consumistas. Um deus não representado por nenhum ícone, ou desenho, mas, que está vivo e atuante na vida de todos nós, religiosos ou não. Uma compulsão caracterizada pela busca incessante de objetos novos sem que haja necessidade dos mesmos. Criou-se uma mentalidade de que quanto mais se consome mais se tem garantias de bem-estar, de prestígio e de valorização, já que na atualidade as pessoas são avaliadas pelo que possuem e não pelo que são.

O consumismo tornou-se uma forma de “testemunho” de prosperidade, poder e prestígio, alcançados por aqueles que seguem religiosamente os mandamentos do mercado, onde ter é mais importante que ser (e que o ser). Onde as coisas passam a ser mais importantes que as pessoas e a projeção individual o clímax paradisíaco do fiel. Tal testemunho nem sempre é fruto de sucesso, uma vez que muitas pessoas, no afã de se sentirem tão abençoados como os demais, compram compulsivamente e se endividam para obterem reconhecimento de seus “irmãos”.

Essa espiritualidade é escravizante, promove uma luta diária contra tudo e contra todos para alcançar cada dia mais robustez financeira, legalmente ou nem tanto. Mesmo que isso lhe custe a saúde, a própria vida, ou a família, porque, para ser bem-sucedido nesse mundo, não se pode perder tempo com o outro. Aliás, é sempre dos outros que os sacerdotes tiram para colocar na mão de pouquíssimos merecedores. Nesta igreja, tal doutrina é conhecida como “máxima concentração de renda”.

Em minha opinião a Igreja cristã deveria valorizar mais um paradigma profético de valoração do oprimido, a Igreja (como Deus) deve preocupar-se em anunciar e fomentar a vida; suprindo-lhe de bens materiais, mas, principalmente, da dignidade do ser. O que o mundo precisa hoje é conscientizar-se da necessidade de se construir uma sociedade mais fraterna, justa e humana.

terça-feira, abril 20, 2010

Evangélicos e Homofobia

Na contramão do conservadorismo velado, também recomendo aos irmãos que sigam o blog do Dr. Júlio Zabatiero. Teologia Fraterna.

Sobre Evangélicos e Homofobia muito há que ser dito, como ele é muitíssimo competente para comentar o assunto, vou passar a bola e acompanhá-lo também. Cada um tire sua própria conclusão, pois, o assunto é árido e precisa ser revisto na Igreja sem hipocrisia, principalmente diante da misericória daquele que disse "Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra [contra ela]" (João 8.7).

Não temos que questionar nossos próprios pecados? Aqueles que também se encontram nas listas de anatematização bíblica? Reflita seriamente.

segunda-feira, abril 19, 2010

Devemos apoiar o casamento gay? Não!


Este poste foi retirado do Blog Fiel. Recomendo a todos os irmãos que o sigam.
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O texto abaixo foi escrito pelo mais importante teólogo luterano do século xx, Wolfhart Pannenberg. Nascido em Stettin, na Alemanha (atualmente Szczecin, Polônia), em outubro de 1928, provou uma impressionante experiência de conversão na adolescência. Estudou nas Universidades de Berlim, Göttingen, Basel e Heidelberg, e em seguida lecionou no seminário teológico confessante (Kirchlichen Hochschule) em Wuppertal (1958-1961) e na faculdade de teologia da Universidade de Mainz (1961-1968), mudando-se para a faculdade de teologia evangélica da Universidade de Munique em 1968, onde desenvolveu grande parte de sua carreira acadêmica, se aposentando em 1994. Pannenberg é um escritor prolífico, e em dezembro de 2008 a Universidade de Munique listava 645 publicações acadêmicas de sua autoria. Sua principal obra,Teologia Sistemática, em três volumes, foi publicada recentemente em português, contendo uma das melhores defesas da ressurreição corporal de Cristo como fato histórico. Outro de seus bons textos é um estudo sobre Como pensar o secularismo. Ainda que discordando de certos aspectos da elaboração teológica de Pannenberg, publicamos este excelente texto por sua ênfase bíblica clara sobre o tema. Traduzido para o inglês por Markus Bockmuehl, e para o português por pastor F. Wellington Ferreira.

Franklin Ferreira


Wolfhart Pannenberg

O amor pode ser pecaminoso? Toda a tradição da doutrina cristã ensina que existe tal coisa como o amor invertido, pervertido. Os seres humanos são feitos para amar, como criaturas de Deus, que é amor. Contudo, essa designação divina é corrompida sempre que as pessoas se afastam de Deus e amam as outras coisas mais do que a Deus.

Jesus disse: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim” (Mt 10.37). O amor a Deus precisa ter a precedência sobre o amor aos nossos pais, embora o amor aos pais seja recomendado no Quarto Mandamento.

A vontade de Deus deve ser o guia de nossa identidade e de determinarmos o que somos. O que isso implica para o comportamento sexual pode ser visto no ensino de Jesus sobre o divórcio. Para responder a pergunta dos fariseus sobre a admissibilidade do divórcio, Jesus se refere à criação dos seres humanos. Nessa passagem, Jesus vê a Deus expressando seu propósito para as suas criaturas: a criação confirma que Deus fez os seres humanos como macho e fêmea. Por isso, o homem deixa seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher, e os dois se tornam uma só carne.

Jesus conclui disso que a permanência indissolúvel da comunhão entre o esposo e a esposa é a vontade do Criador para os seres humanos. A comunhão indissolúvel do casamento é, portanto, o alvo de nossa criação como seres sexuais (Mc 10.2-9). Visto que esse princípio da Bíblia não está limitado a tempo, a palavra de Jesus é o fundamento e o critério para todo pronunciamento cristão sobre a sexualidade, não somente sobre o casamento em especifico, mas sobre toda a nossa identidade como seres sexuais. De acordo com o ensino de Jesus, a sexualidade humana como macho e fêmea é destinada à comunhão indissolúvel do casamento. Esse padrão dá essência à doutrina cristã a respeito de todo o âmbito do comportamento sexual.

No todo, a perspectiva de Jesus corresponde à tradição judaica, embora sua ênfase sobre a indissolubilidade do casamento vá além da estipulação quanto ao divórcio na lei judaica (Dt 24.1). Os judeus compartilhavam da convicção de que homens e mulheres, em sua identidade sexual, foram planejados para a comunidade do casamento. Isso também explica a avaliação do Antigo Testamento quanto aos comportamentos sexuais que se afastam dessa norma, incluindo fornicação, adultério e relações homossexuais.

As avaliações bíblicas da prática homossexual são inequívocas em sua rejeição, e todas as suas afirmações sobre este assunto são concordantes, sem exceção. O Código de Santidade, em Levítico, afirma incontroversamente: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (Lv 18.22). Em Levítico 20, o comportamento homossexual é incluído entre os crimes que merecem a pena capital (Lv 20.13; é significativo que isso também se aplica ao adultério no versículo 13). Nesses assuntos, o judaísmo sempre se reconheceu distinto das outras nações.

A mesma distinção continuou a determinar a posição do Novo Testamento quanto à homossexualidade, em contraste com a cultura helênica que não via ofensa nas relações homossexuais. Em Romanos, Paulo inclui o comportamento homossexual entre as conseqüências de rejeitar a Deus (Rm 1.27). Em 1 Coríntios, a prática homossexual é categorizada ao lado de fornicação, adultério, idolatria, avareza, bebedeira, furto e roubo como um comportamento que impede a participação no reino de Deus (1 Co 6.9-10). Paulo afirma que por meio do batismo aquelas pessoas foram libertas de seu embaraço em todas essas práticas (1 Co 6.11).

O Novo Testamento não contém uma única passagem que possa indicar uma avaliação mais positiva da atividade homossexual para contrabalançar essas afirmações de Paulo. Assim, todo o testemunho da Bíblia inclui a prática da homossexualidade, sem exceção, entre os comportamentos que expressam, de modo impressionante, o fato de que a humanidade se afastou de Deus. Esse resultado exegético coloca limites bem estreitos no ponto de vista sobre a homossexualidade para qualquer igreja que está sob a autoridade das Escrituras. E as afirmações bíblicas sobre este assunto expressam a conseqüência negativa em relação às opiniões bíblicas positivas sobre o propósito da criação do homem e da mulher, em sua sexualidade.

Essas passagens bíblicas que são negativas em relação ao comportamento homossexual não estão lidando apenas com opiniões secundárias que poderiam ser negligenciadas sem prejuízo da mensagem cristã como um todo. Além disso, as afirmações bíblicas sobre a homossexualidade não podem ser relativizadas como expressões de uma situação cultural que hoje está ultrapassada. Desde o início, o testemunho bíblico se opôs deliberadamente às pretensões de seu ambiente cultural, em nome da fé no Deus de Israel, que na Criação designou o homem e a mulher para uma identidade específica.

Os defensores contemporâneos de uma mudança na opinião da igreja a respeito da homossexualidade argumentam constantemente que as afirmações bíblicas desconheciam a importante evidência antropológica moderna. Essa nova evidência, dizem eles, sugere que a homossexualidade tem de ser considerada um constituinte da identidade psicossomática de pessoas homossexuais, completamente anterior a qualquer expressão homossexual correspondente. (Por questão de clareza, é melhor falarmos aqui deinclinação homófila como algo distinto da prática homossexual.) Esse fenômeno ocorre não somente em pessoas que são homossexualmente ativas. Mas a inclinação não precisa ditar a prática. É característico dos seres humanos que nossos impulsos sexuais não estão confinados a determinada esfera de comportamento; eles permeiam nosso comportamento em todas as áreas da vida. É claro que isso inclui os relacionamentos com pessoas do mesmo sexo. Contudo, exatamente pelo fato de que estímulos eróticos estão envolvidos em todos os aspectos do comportamento humano, somos confrontados com a tarefa de integrá-los a toda a nossa vida e conduta.

A existência de inclinações homófilas não leva automaticamente à prática homossexual. Pelo contrário, essas inclinações podem ser integradas numa vida em que elas são subordinadas ao relacionamento com o sexo oposto; e nesse relacionamento a atividade sexual não deve ser o centro todo-determinante da vida e da vocação humana. Como salientou corretamente o sociólogo Helmut Schelsky, uma das realizações primárias do casamento, como instituição, é o seu engajamento da sexualidade humana no cumprimento de tarefas e objetivos ulteriores.

Portanto, a realidade de inclinações homófilas não precisa ser negada e não deve ser condenada. Todavia, a questão é como lidar com essas inclinações no âmbito da tarefa humana de dirigirmos responsavelmente nosso comportamento. Esse é o verdadeiro problema; e, nesse ponto, temos de concordar com a conclusão de que a atividade homossexual é um afastamento da norma quanto ao comportamento sexual que foi dado ao homem e à mulher como criaturas de Deus. A igreja deve ter essa postura não somente no que diz respeito à atividade homossexual, mas também a qualquer atividade sexual que não expresse o alvo do casamento entre um homem e uma mulher, em especial, o adultério.

A igreja tem de conviver com o fato de que, nesta área da vida, como em outras, afastamentos da norma não são excepcionais, mas comuns e ocorrem em todo o mundo. A igreja tem de confrontar todos os que estão interessados em tolerância e entendimento, mas também deve exortá-los ao arrependimento. Ela não pode abandonar a distinção entre a norma e o comportamento que se afasta da norma.

Este é o limite de uma igreja cristã que se reconhece sujeita à autoridade das Escrituras. Aqueles que instam a igreja a mudar a norma de seu ensino sobre este assunto precisam saber que estão promovendo cisma. Se uma igreja se permitisse chegar ao ponto em que cessaria de tratar a atividade homossexual como um afastamento da norma bíblica e reconheceria uniões homossexuais como companheirismo pessoal de amor equivalente ao casamento, essa igreja não estaria mais firmada no alicerce bíblico; antes, ela estaria contra o testemunho inequívoco das Escrituras. Uma igreja que tomasse esse passo deixaria de ser a igreja una, santa, católica e apostólica.

quinta-feira, abril 15, 2010

Odeio a soberba

Tenho um amigo que ocupa um cargo no alto escalão do governo, apesar disso é uma pessoa simples e acessível, bem diferente da maioria dos colegas. Em uma conversa ele trouxe interessantes informações sobre o motivo desses indivíduos serem tão soberbos.

Começa com seu primeiro dia de trabalho, pois, ao chegar ao serviço viu que não portava seu crachá. Coisa que se eu fizer terei que me identificar na portaria com RG, tirar foto na webcam e ser obrigado a utilizar um adesivo com minha identificação. Nada contra por sinal, segurança é importante. No caso de meu amigo foi assim ao deparar-se com o segurança no hall dos elevadores:

- Ih rapaz! Reparei que esqueci meu crachá.
E o segurança lhe respondeu: - Não senhor, o senhor está devidamente identificado!
Então apontou-lhe o bottom do órgão em que trabalha. Detalhe, não tem mais que dois centímetros em qualquer direção...
- Aliás - disse o segurança, - seu elevador privativo já chegou.
Então o segurança postou-se à porta e com várias mesuras abriu-lhe caminho e ainda apertou o botão do número do andar.

Até aí tudo bem, meu amigo sentiu-se lisonjeado achando que aquilo era coisa de primeiro dia de trabalho. Entretanto, a saga continua na hora de servirem o café:

- Ah moça, não posso tomar café. Estou com gastrite...
- Mas, - replicou a copeira - o senhor pode tomar um "suquinho"? Limão, laranja, ou outra polpa?
- Posso, qualquer um... - Nem terminou de falar e seus "suquinhos" já estavam agendados para os horários, e sabores, que ele designou após breve entrevista com a copeira. No caso dele ele mesmo teria que comprar as polpas, mas, "não é assim em outros órgãos", afirmou.

Como chegava sempre no horário, isonômico a qualquer servidor público federal, foi questionado pelo fato de ter um cargo elevado e estar chegando tão cedo.

- Querido, que é isso, não precisa chegar tão cedo! Nenhum chefe chega, você não deve ser o primeiro...

Outro comentário interessantíssimo:

- Rapaz, vim lhe pedir um negócio. Você está entregando seus resultados muito rápido, diminua a velocidade senão vão começar a cobrar isso da gente também. Pô velho, não joga contra né!

Isso tudo entre outras coisas que envolviam algumas maracutaias, sugeridas para aumentarem o orçamento: caixa 2, mensalão, etc. Que são situações já bem conhecidas de todo brasileiro. Essa parte não tão explícita quanto as comentadas acima, mas, presentes de fato apesar de não deixarem rastro para comprovação.

Então, já sabemos disso, ele tem carro a disposição, pode viajar sempre que achar necessário (via aérea, claro), se vier de fora terá auxílio aluguel ou residência funcional, gratificações, status de poder e prestígio, bajuladores, mulheres lindas sendo tão simpáticas e prestativas como nunca foram antes da promoção e participa de um círculo praticamente impenetrável para os demais.

Algumas pessoas, como meu amigo, chegam a sua posição por competência, mas, garantindo que isso não é a realidade mais contundente nessa situação. A maioria é indicação política, os famosos "amigos do rei" que ficam mamando nas tetas do governo, engordando seu caixa e deixando a maioria mais pobre e carente. Agora, o que me deixa profundamente irritado, é saber que essas pessoas fazer qualquer coisa para não "largar o osso". Mentem, subornam, ameaçam, matam, mandam matar, seqüestram, manipulam, fazem teatro, choram, reclamam, escondem, confundem, vendem seus corpos, vendem os corpos dos outros, de suas mães, mas, nunca são honestos. E, além disso, tratam pessoas que não estão em seu "nível" de poder, em termos de posição e poder financeiro, como leprosos.

Além dos canalhas acima existem ainda outros tipos de "celebridade", gente do tipo que expõe toda sua mediocridade midiática e se torna idolatrada no país dos manés, ou em suas comunidades (inclusive nas religiosas). Gente que não vale um centavo ganha status de rei disso ou daquilo e a ovação da grande massa.

Mais interessante de tudo, é que ao chegar numa alta condição de poder e prestígio, a grande multidão de adoradores dessas figuras legendárias, se torna um tipo de ser a ser explorado mas não valorizado. É alguém cujo lombo vai carregar o peso de sustentar as vaidades desses inúteis.

Certo dia, no elevador, entrou uma senhora que, com o nariz empinadíssimo, ficou muito junta à porta. Não entendi o porquê daquilo, uma vez que o elevador nem estava cheio, mas, logo descobriria. Na hora de sair do elevador, toquei seu ombro e pedi licença, - "arrgh, precisa me tocar"? Virou-se e com cara de nojo saiu do elevador para que eu pudesse passar. Olhei em volta e os olhares dos demais se entrecruzaram num típico "puxa vida, que foi isso"? Nesse dia me senti o "cocô da pulga do cavalo do bandido", como se estivesse caído num chiqueiro, me elameado todo nas porcarias daqueles animais.

Pior de tudo, não foi e nem será a primeira vez. Não somente com relação à minha pessoa, indivíduo asseado, trajado em conformidade com cada ambiente, empregado, pagador fiel de tributos e demais contas, educado em casa por pai e mãe, Ministro do Evangelho, bom pai e marido fiel, mas, com outras pessoas comuns como eu que sempre batalham dia-a-dia, matando um leão diariamente, com honestidade e o pouco de dignidade que guardaram de herança familiar. Nada disso digo para exaltar minha pessoa, entretanto, não exaltaria outras também. Somos todos iguais.

Enfim, não consigo enxergar um motivo sequer que dê direitos a alguns de tratarem os outros como esterco. Aos soberbos, por qualquer motivo, deixo o registro bíblico: "Como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu (Ap 3.17).

Desculpem-me pelo tom zangado, mas eu fico mesmo "brabo" com esse tipo de coisa, principalmente quando acaba de acontecer...

segunda-feira, abril 12, 2010

Deus e o Holocausto - Comentário à resposta do Rabino

Interessante a resposta do Rabino, faz-me lembrar da afirmação de Jesus: "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16:33). As Escrituras deixam muito claro, em vários momentos, que ninguém está isento de sofrer tragédias em sua vida. Sejam elas mundias, nacionais, municipais, ou individuais, fazem parte da vida humana. Tal assunto me lembra também outra frase, uma que ouvi de uma jovem sobre o falecimento de um estimado amigo: "Para morrer basta estar vivo".

Não é uma questão de fatalismo, nem uma sugestão ao conformismo, mas, uma dedução que deveria ser simples para todos. Apesar de nossa fé em Deus, de nossa certeza de salvação em Cristo, "no mundo teremos aflições"! Nossa oração então deve voltar-se ao Senhor com um clamor diferente, um pedido de fortalecimento nos momentos de tragédia e dor, uma afirmação de fé em que saibamos que "ainda que nós andemos no vale da sombra da morte, não tememos esses males" (veja Salmo 23).

Seria estupidez minha afirmar que não choraríamos e nem sofreríamos, seria idiotice dizer que ninguém deve expressar sua dor diante de Deus, e até lhe expor sua inconformação com situações como essas (Jeremias fazia muito isso!). O Pai conhece nossas fraquezas e não olha com olhos de tirano nossos questionamentos, mas, está ao nosso lado lamentando a maldade humana que nos torna capazes de aniquilarmos uns aos outros.

Nos resta imitar o comportamento do apóstolo Paulo: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda" (2 Tm 4.7,8). Vivendo com disposição de superar todas as coisas, mesmo que nem sendo tão eficientes assim, mas certos de que nossa coroa da justiça está guardada e nosso dia de total vitória sobre o mal chegará!

Shemini: Deus e o Holocausto




Por Rabino Lazer Gurkow


Como devemos responder ao Holocausto? É a resposta de Arão, o Sumo Sacerdote, pela morte de seus filhos, uma lição de luto?

Ficou em silêncio
No meio de sua posse como Sumo Sacerdote Arão sofreu uma terrível tragédia, a morte repentina de seus dois filhos mais velhos. Moisés ofereceu palavras de conforto, mas Aarão estava em silêncio, ele aceitou a decisão divina numa medida cheia de fé. Nossos sábios ensinaram que Aarão foi recompensado por sua aceitação, quando Deus se revelou a Arão para delinear as leis que governam o sacerdócio (1). Da mesma forma, que a Moisés foi mostrada uma visão do terrível sofrimento que o grande sábio Rabi Akiva suportaria nos próximos anos. Tomando nota do prolífico Rabi Akiva, Moisés ensinou piedade e ensino quando exclamou: "É esta a Torá e esta, a sua recompensa?" Fique em silêncio”, respondeu Deus, “pois isso foi decidido por mim” (2). Fundamento: Angustiado, Moisés foi arrancado de uma proposta, com coração sangrando, mas Deus parece responder duramente. Ao invés de explicar as suas razões Deus ordenou a Moisés que aceitasse. Aceitar Moisés! E nós queremos saber, é esta a resposta desejada para a tragédia? Como Moisés e Arão, nós pretendemos docilmente aceitar? Somos proibidos de chorar? (3)

O Holocausto
Judeus de todo o mundo vão se lembrar das vítimas de Shoah, esta semana. Em termos de números concretos, o Holocausto foi a único grande tragédia na história judaica. Comunidades inteiras de judeus foram exterminadas, inúmeras cidades, vilas e aldeias em toda a Europa hospedaram florescentes comunidades judaicas que foram totalmente dizimados pelos nazistas. As famílias foram atormentadas, as crianças foram massacradas, os pais e avós queimados vivos e gaseados. Em alguns casos, uma única criança sobreviveu à chacina de uma família inteira. Não é de admirar que muitos sobreviventes canalizaram sua dor em ira. “Onde estava Deus?” Eles perguntavam quando os nossos filhos, pais e avós foram enfiados em vagões de gado em rota para a morte. Onde estava Deus quando a besta nazista batia nas crianças com bastões e forçavam suas mães a assistirem? Onde estava Deus quando os pais desesperados, perturbados com o sofrimento, atiraram-se contra as cercas eletrificadas? Por que Deus estava em silêncio em Treblinka e Auschwitz? De quem se esconde nos guetos de Varsóvia e Lodz? À luz de Moisés e Aarão nos perguntamos se essas são questões anátemas para o judaísmo.

A sonda
Vamos responder a esta questão de forma tipicamente judaica, com outra pergunta. O que fez Moisés aprender com a resposta de Deus que Ele já não sabia? Era simplesmente uma repreensão divina que silenciou Moisés ou havia uma mensagem na resposta de Deus? Se fosse apenas a repreensão, em seguida, Moisés, o receptor da Torá, o confidente de Deus, deveria ter pensado melhor antes de perguntar. Ele deveria ter reconhecido a impropriedade de sua reclamação, sem necessidade de tê-la apontada para ele por Deus. No entanto, apesar de sua certeza do que fora decretado por Deus, vai-se além da capacidade da compreensão humana de Moisés. Ele sondou e sondou até que foi dito para parar, porque o protesto é uma resposta natural do ser humano.

Rational Ética
Nenhum ser humano pode ficar de braços cruzados diante de tal tragédia. A crueldade pura e a grande destruição, não podem ser absorvidas sem pelo menos um grito abafado. Vai contra tudo o que temos sido ensinados a acreditar. O piedoso e inocente foram cortadas com sua prima, enquanto os agressores cruel riam disso! Nós todos gritamos de dor quando confrontados com a tragédia, mas a nossa resposta final depende da fonte de nossa causa. Aqueles que vêem o Holocausto como uma aberração da ordem ética, para sua mente racional, são obrigadas a resolver sua dor com uma resposta racional. Puderam concluir que o culpado foi a besta nazista que violou o código de ética universal. Ou que não há verdadeiramente ordem ética no mundo, a vida é vulnerável ao déspota, a mais próxima ameaça.

Ética Supra Racional
O judeu crente, vê a fonte de seu código de ética numa dimensão que transcende o funcionamento de nossas mentes, não podemos supor que o código de ética foi derrubado. A santidade de vida e as regras que a protegem, não estão sujeitas aos caprichos humanos, a ordem ética divina não está sujeita à subversão. No entanto, seis milhões de inocentes foram mortos. Um sentimento humano não pode ficar sem lágrimas sangrentas e amargas. Como não podemos chorar de dor e expressar o nosso pesar na ação e na palavra? É a resposta normal e natural, menos que isso é sub-humano. Moisés chorou porque era movido por um sentimento humano. Quando Rabi Akiva foi cortado, Moisés estava triste e ele lamentou sua perda. Mas Moisés não termina com um grito ou com uma ordem de rejeição a ética de Deus. Moisés lembrou que o código de ética que imaginava violado na tragédia, foi formado em um nível que supera o entendimento humano. É inútil sondar o indecifrável com o cérebro humano. É inútil medir a Divina sabedoria, a compreensão humana. Quando ele foi lembrado disso, Moisés ficou em silêncio. Ele não parou de sentir dor, ele não parou de chorar, mas ele parou de perguntar o porquê. Ele lembrou que, embora a resposta natural à tragédia é a tentativa de compreender seus fundamentos, é, de fato, impossível entendê-la. Refletir sobre as verdadeiras razões da tragédia é ponderar o imponderável.

E assim é com a gente. Sondamos por que Deus permitiu que o Holocausto não chegasse a nosso entendimento. Aqui fazemos bem em confiar no amor e compaixão de Deus, embora nós estejamos vivendo uma perda de possibilidade no explicar a justeza desta terrível injustiça, acreditamos que um Deus amoroso jamais permitiria uma falsa justiça contra o seu povo. O que nos resta é a dor que nunca poderá ser minimizada. O buraco em nosso passado é uma enorme lacuna no nosso presente e que nunca poderemos esquecer. Não podemos nunca esquecer, mas podemos superá-lo. Nós fazemos isso desafiando os nossos filhos para responder a ameaça de Hitler. Nós ensinamos a ter orgulho na nossa herança, a abraçar os seus valores e a adotar as suas tradições. Desta forma, desprendemos o laço de nossa dor com uma resposta em nossos recursos. Lembramo-nos o que Hitler fez, mas também contra ele, garantimos que o judaísmo está vivo e florescente e podemos garantir que, aconteça o que acontecer, nunca mais deixará de estar (4).

Notas
1. Levíticos 10:3. Veja Rashi ibid.
2. Talmude Babilônico, Menachos 29b.
3. A questão é ainda mais agravada quando se considera que Moisés não expressa suas preocupações verbalmente, em vez disso ele as comunicou a Deus. A resposta de Deus foi presumivelmente não apenas uma repreensão contra tais palavras, mas também contra o pensamento deles. Será que estamos mesmo proibidos em nossos corações aflitos quando a tragédia atinge os nossos entes queridos?
4. Este ensaio foi baseado numa carta escrita por Lubvaticher Rebbe para Eli Wiesel.

segunda-feira, abril 05, 2010

Santos promete ações para reparar incidente religioso

05 de Abril de 2010 09:00
Fonte: Yahoo Esportes

O presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro irá se reunir com o elenco do Santos nesta segunda-feira. O objetivo é convencer a ala evangélica do grupo a promover ações beneficentes em prol da instituição espírita Lar Mensageiros da Luz, para reparar o incidente da última quinta-feira - alguns jogadores se recusaram a entrar no local, que cuida de portadores de paralisia cerebral e outras deficiências, para participar da entrega de ovos de Páscoa.

"Alguns já me procuraram, entre eles o Ganso e o Neymar, dispostos a ir até lá. Farei uma preleção na segunda-feira para conversar com todos. A ideia inicial é que aqueles que pretendem se redimir doem os uniformes do jogo com o Sertãozinho para a instituição leiloar", disse, durante o programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.

Ribeiro ainda contou o polêmico episódio em detalhes. Segundo o presidente, apenas o volante Roberto Brum havia se recusado a pisar em instituição espírita quando surgiu o convite. Quando chegaram no Lar Mensageiros da Luz, Robinho, Neymar, Paulo Henrique Ganso, André, Marquinhos, Léo e Fábio Costa preferiram permanecer no ônibus do clube.

"É interessantíssimo, pois todos sabiam aonde a gente ia. Eles tinham aplaudido a iniciativa, já que inicialmente apenas o Dorival Júnior e eu visitaríamos o lugar. O Roberto Brum, no seu direito, pediu licença para não ir e foi respeitado. Os outros mudaram de opinião quando chegaram ao recinto. Acho que eles cometeram um equívoco, cedendo a um impulso imediato. Alguém talvez tenha digo que não desse sorte", narrou o presidente, preferindo exaltar a tolerância religiosa de outros atletas.

"Onze jogadores nos acompanharam. Foi um gesto louvável de solidariedade humana no espírito da Páscoa. Eu visitei a instituição e vi cenas comoventes, de crianças que se expressam apenas com o olhar. Mas acontece. Ninguém é obrigado a fazer caridade. O que aconteceu foi um enorme mal-entendido", definiu.

Para o presidente, a juventude dos atletas do Santos é uma explicação para o incidente - apesar de muitos daqueles que não concordaram com o gesto filantrópico à casa espírita já sejam experientes. "Quando a gente ainda não passou por um processo de maturação, tendemos a tomar atitudes impensadas. Eles são meninos do bem, centrados e alegres, que estão começando na profissão agora. Foi um erro, que poderá ser reparado após o jogo com o Sertãozinho", reforçou Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro.
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Interessante exemplo de como se prestar um testemunho negativo. As pessoas são para Deus muito mais importantes que denominações, fazer o bem a todos os nossos semelhantes, com amor, é o que Cristo nos ensinou. Ele mesmo não falou com a mulher samaritana? O amor de Deus em nossos corações é o testemunho ideal para que as pessoas vejam em nós a real presença de Jesus Cristo, isso é que traz as pessoas aos pés do Senhor. Amor de fato em vez de devoção vazia.

Pragas bíblicas realmente aconteceram, dizem cientistas

Cientistas afirmam que as pragas bíblicas que devastaram o Egito primitivo, no Novo Testamento, são resultado de um aquecimento global e de uma erupção vulcânica.

Por Richard Gray, Correspondente Científico
Publicado as 11h, dia 27 Mar 2010

A chegada de algas tóxicas forçaram os sapos a deixarem a água onde habitavam.
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Pesquisadores acreditam ter encontrado provas de verdadeiros desastres naturais, onde as dez pragas do Egito, que levaram Moisés a libertar os israelitas da escravidão no livro do Êxodo, na Bíblia, foram baseadas. Mas em vez de explicá-los como o ato irado de um Deus vingativo, os cientistas afirmam que as pragas podem ser atribuídas a uma cadeia de fenômenos naturais provocados por mudanças no clima, que foram catástrofes ambientais que aconteceram a centenas de quilômetros de distância. Eles compilaram evidências que oferecem novas explicações para as pragas bíblicas, que será apresentada em uma nova série a ser transmitida no National Geographical Channel no domingo de Páscoa. Os arqueólogos acreditam amplamente que as pragas ocorreram em uma antiga cidade de Pi-Ramsés no Delta do Nilo, que era a capital do Egito durante o reinado do faraó Ramsés, o segundo, que governou entre 1279 bC e 1213 bC. A cidade parece ter sido abandonado por volta de 3.000 anos atrás, e cientistas afirmam que as pragas poderiam oferecer uma explicação. Os climatologistas estudaram o clima antigo do momento e descobriram que ocorreu uma dramática mudança no clima na região, no final do reinado de Ramsés II. Ao estudar as estalagmites em cavernas egípcias foram capazes de reconstruir um registro dos padrões de tempo usando os traços de elementos radioativos contidos na pedra.

Um clima quente e úmido coincidiu com o reinado de Ramsés mas, depois o clima mudou para um período de seca. O Professor Augusto Magini, um paleoclimatologista do instituto da Universidade de Heidelberg para a física do ambiente, disse: "Faraó Ramsés II reinou durante um período climático muito favorável". Houve muita chuva e seu país floresceu. No entanto, este período chuvoso durou apenas algumas décadas. Após o reinado de Ramsés, o clima faz uma curva acentuada para baixo. "Há um período de seca que certamente teria tido consequências graves". Os cientistas acreditam que essa alteração no clima foi o gatilho para a primeira das pragas. O aumento das temperaturas poderia ter causado uma seca no rio Nilo, transformando-o pelo rápido escoamento em um rio lento e enlameado, tendo sido assim a salvação do Egito. Estas condições teriam sido perfeitas para a chegada da primeira praga, que na Bíblia é descrita como o Nilo transformando-se em sangue. Dr. Stephan Pflugmacher, biólogo do Instituto Leibniz de Água, Ecologia e Pesca Interior, em Berlim, acredita que esta descrição poderia ter sido o resultado de uma alga tóxica de água doce. Ele disse que a bactéria, conhecida como Borgonha ou algas Blood Oscillatoria rubescens, é conhecido por ter existido há 3.000 anos e ainda hoje provoca efeitos semelhantes. Ele disse: "Ele multiplica maciçamente em movimento lento das águas quentes, com altos níveis de nutrição. E quando ela morre, deixa uma mancha vermelha na água."

Os cientistas também afirmam que o movimento da chegada desta alga levaram à segunda praga, terceira e quarta também - rãs piolhos e moscas. Sapos em desenvolvimento, os girinos, podem se tornar adultos rapidamente e plenamente formados pela aceleração de seus hormônios em casos de grande estresse. A chegada das algas tóxicas teria desencadeado por uma transformação que forçou os sapos a deixarem a água onde eles viviam. Mas, como as rãs morreram, isso significaria que os mosquitos, moscas e outros insetos que teriam florescido sem predadores para manter seus números sob controle. Isto, de acordo com os cientistas, poderia ter levado, por sua vez as pragas quinta e sexta - gado doente e furúnculos. A Professora Kloas Werner, bióloga do Instituto Leibniz, disse: "Nós sabemos que muitas vezes os insetos carregam doenças como a malária, então a próxima etapa dessa reação em cadeia é o surto de epidemias, fazendo com que a população humana viesse a adoecer".

Outro grande desastre natural a mais de 400 quilômetros de distância agora é também cogitado para ser o responsável por desencadear a sétima, oitava e nona pragas que trazem granizo, gafanhotos e escuridão para o Egito. Uma das maiores erupções vulcânicas da história da humanidade ocorreu quando Thera, um vulcão que fazia parte do arquipélago mediterrâneo de Santorini, a norte da ilha de Creta, explodiu cerca de 3.500 anos atrás, vomitando milhões de toneladas de cinzas vulcânicas na atmosfera. Nadine von Blohm, do Instituto de Física Atmosférica da Alemanha, conduziu experiências sobre como granizo se forma e acredita que as cinzas vulcânicas podem ter provocado trovoadas sobre o Egito, produzindo tempestades de granizo dramáticas. Dr. Siro Trevisanato, um biólogo canadense que escreveu um livro sobre as pragas, disse que os gafanhotos também poderiam ser explicados pela queda vulcânica a partir das cinzas. Ele disse: "As cinzas caíram e causaram anomalias climáticas, que se traduziam em precipitações mais elevadas, maior umidade. E isso é exatamente o que favorece a presença dos gafanhotos".

As cinzas vulcânicas também poderiam ter bloqueado a luz do sol consolidando a história de uma praga de trevas. Os cientistas encontraram pedra-pomes, a pedra feita a partir da refrigeração da lava vulcânica, durante as escavações das ruínas egípcias, apesar de não haver qualquer vulcão no Egito. A análise das rochas mostra que veio do vulcão de Santorini, fornecendo evidências físicas que a precipitação de cinzas da erupção em Santorini atingiu a costa egípcia. A causa da praga final, a morte dos primogênitos do Egito, tem sido sugerida como sendo causada por um fungo que pode ter envenenado o abastecimento de grãos, dos quais os primogênitos teriam colhido primeiro sendo assim as primeiras vítimas. Mas o Dr. Robert Miller, professor adjunto de Antigo Testamento, da Universidade Católica da América, disse: "Eu estou relutante em avançar com as causas naturais para todas as pragas. O problema com as explicações naturalistas, é que eles perdem todo o sentido. "E a idéia era que você não saiu do Egito por causas naturais, que saiu pela mão de Deus".
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Nunca tive nenhuma dificuldade em aceitar explicações científicas para algumas histórias bíblicas, principalmente pelo fato de saber que sendo Deus o Criador e Sustentador do Universo, ele pode utilizar-se muito bem de sua própria criação, por meio de fenômenos naturais conforme o caso acima, para executar seus propósitos. Não estou afirmando que a história Bíblica precise ser justificada pela ciência, mas, que esta vem corroborar para isso (apesar de os cientistas afirmarem que a história da libertação do povo que se baseou nesses fatos). Obviamente os cientistas não concordariam com uma extrema coincidência de Moisés ser enviado ao Egito antes de tais catástrofes climáticas ocorrerem, mas, para mim, estas começaram quando diante do faraó ele afirmou que Deus lhes mostraria quem é que mandava ali.